04 abril 2011

nervosidades

pouca paciência
presse blues chato
presse alvoroço
presse blablabla desnecessário

a tênue linha entre o elo cagado
e o passar de rímel

um banho frio
uma hecatombe
no rio
março, fev-janeiro
faz sol
faz frio

um copo de fanta
que o pau levanta
um corpo que canta
e a nau garganta

na teoria
da padaria
da cocomunicação
e aristóteles
e essa guitarrinha safada
tremendo
e agora
(ahhh - suspira)

não sou sonny boy williamson
mas o serei
and i'm gonna leave your bad luck town, inez

oh yes i love her sure i do

curto rimas curtas
curto
não-rimas
não
curtos
ques
curtas
parafuso
semente
coconut
salitre
náusea
epiderme
cocô

e hoje o marlboro light aumentou.


ode-do-mal às detestáveis instituições bancárias
e à porra da maldita indústria do cigarro


essé a poesia de quem chega em casa e tem coisas a fazer pela madrugada

Um comentário:

rafael gregorio disse...

já não sei se isso é poesia ou se és ela mesma.