depois
de uma noite ruim
só mesmo
você
e um copo
de chopp
(por débora lopes)
espero sempre
te servir
a poesia necessária
te sorrir
me tropicália...
a noite somos nós.
(por rafael gregorio)
09 maio 2010
04 maio 2010
manhãs
boto o pé na calçada
o homem do bar, simpático, me diz oi com a cabeça
um senhor com aparência nordestina
de olhos azuis claros
cabelos lisos
curtos
cara de bom sujeito
veste sempre um jaleco azul escuro
me cumprimenta desde que cheguei neste prédio
sendo que, em dois anos, comprei apenas duas coisas em seu boteco-karaokê-lanchonete
uma vez, um maço de cigarros
de uma marca que não fumo
noutra vez, uma fanta laranja
me recordo bem
em garrafa de vidro
faz sol
mas visto um casaco leve
por cima de uma camisa florida
faz sol
mas faz vento
frio
estou numa fase camisas-coloridas-floridas-com-casacos-por-cima
está tudo devagar
o trânsito
o céu
o vento
piso meus primeiros passos
do dia
no chão
antes de sair de casa
o chuveiro desligou
o secador de cabelos secou
o café preto encheu o copo
a manteiga visitou o pão
o isqueiro se juntou ao maço no bolso do jeans
a luz apagou
a dor doeu
a coragem brotou
sabe-se-lá-deus-de-onde
( as coisas criam velocidade )
muitos ônibus
muitos carros
pessoas na calçada
carros no posto de gasolina
as árvores se rebelam
vento
vento
vento
meus cabelos dançam
chapados
no ar
em movimento
o céu azul me mata ........................
a poesia é minha mulher, minha musa, é minha vontade infinita.
o céu azul me mata
me transporta ao lugar que desejo
o infinito
desconhecido
azul
um azul enorme
doido
sinto-me uma menina
uma criança
um pássaro que só quer voar
quer voar bonito
quer voar livre
quer explorar o céu azul
quer correr pelo vento
e sorrir
quer sair por aí
uma
alma
que
quer
VOAR
eu sou um pássaro. e só quero voar.
das coisas todas que quero
o desejo principal é o desejo de voo
voo lento
livre
lindo
eu só quero voar
voar fora da rotina
me desprender do que pontua as situações
voar com asas que não conheço
criar leveza
desenhar uma linha infinita no céu azul
com o voo
que é meu
que é livre
anárquico
com o voo
que é
de todos
que é aberto
e louco
bem louco
que é chapado
fumado
estraquinado
com olhos de coelho
e é doce
infantil
leve
o voo que é inesperado
que embasbaca
que abre sorrisos
que samba
e batuca
e arrasta os chinelos
é o voo do ano
do século
é o voo que todos querem voar
é o voo
que eu voo
todos os dias
quando vejo o céu
pela manhã
infinita
o homem do bar, simpático, me diz oi com a cabeça
um senhor com aparência nordestina
de olhos azuis claros
cabelos lisos
curtos
cara de bom sujeito
veste sempre um jaleco azul escuro
me cumprimenta desde que cheguei neste prédio
sendo que, em dois anos, comprei apenas duas coisas em seu boteco-karaokê-lanchonete
uma vez, um maço de cigarros
de uma marca que não fumo
noutra vez, uma fanta laranja
me recordo bem
em garrafa de vidro
faz sol
mas visto um casaco leve
por cima de uma camisa florida
faz sol
mas faz vento
frio
estou numa fase camisas-coloridas-floridas-com-casacos-por-cima
está tudo devagar
o trânsito
o céu
o vento
piso meus primeiros passos
do dia
no chão
antes de sair de casa
o chuveiro desligou
o secador de cabelos secou
o café preto encheu o copo
a manteiga visitou o pão
o isqueiro se juntou ao maço no bolso do jeans
a luz apagou
a dor doeu
a coragem brotou
sabe-se-lá-deus-de-onde
( as coisas criam velocidade )
muitos ônibus
muitos carros
pessoas na calçada
carros no posto de gasolina
as árvores se rebelam
vento
vento
vento
meus cabelos dançam
chapados
no ar
em movimento
o céu azul me mata ........................
a poesia é minha mulher, minha musa, é minha vontade infinita.
o céu azul me mata
me transporta ao lugar que desejo
o infinito
desconhecido
azul
um azul enorme
doido
sinto-me uma menina
uma criança
um pássaro que só quer voar
quer voar bonito
quer voar livre
quer explorar o céu azul
quer correr pelo vento
e sorrir
quer sair por aí
uma
alma
que
quer
VOAR
eu sou um pássaro. e só quero voar.
das coisas todas que quero
o desejo principal é o desejo de voo
voo lento
livre
lindo
eu só quero voar
voar fora da rotina
me desprender do que pontua as situações
voar com asas que não conheço
criar leveza
desenhar uma linha infinita no céu azul
com o voo
que é meu
que é livre
anárquico
com o voo
que é
de todos
que é aberto
e louco
bem louco
que é chapado
fumado
estraquinado
com olhos de coelho
e é doce
infantil
leve
o voo que é inesperado
que embasbaca
que abre sorrisos
que samba
e batuca
e arrasta os chinelos
é o voo do ano
do século
é o voo que todos querem voar
é o voo
que eu voo
todos os dias
quando vejo o céu
pela manhã
infinita
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