01 janeiro 2012

poemas que fiz quando te conheci I

escrito em 16/08/2007

e há de enlouquecê-las. sim, sim. todas elas, meu amigo: mulheres fumantes, loiras, junkies, carnívoras. ele está a solta, tudo o que deseja é enlouquecer uma por uma. até mesmo as mendigas sujas loucas e asmáticas. o crime é farto, you know.

o poeta rock n' roll subversão chega ao bar com seu fox vermelho e convida qualquer uma das mulheres que lá bebem cerveja. e ela, a mulher, há de aceitar a proposta irrisória. o poeta rock n' roll subversão abre a caixa de pandora versão maldades e deste maligno lugar tudo sai. feito o convite, ambos se embriagam loucamente - seus corpos clamam por sexo. e o poeta rock n' roll que é - por natureza - um tanto charming e malicioso, consegue fazer com a pobre mulher tudo o que deseja.

oh meu deus, o poeta rock n' roll - religiosos são os meus espamos quando penso nele. há o deleite e o delírio, e o poeta - incansável - tortura não somente as mulheres de bar (as típicas mulheres de bar). ele tortura esta que vos escreve - quão maldoso é este homem, deus.

o poeta rock n' roll - espécie de supra-sumo de todos os verdadeiros galanteadores - me fala coisas ao ouvido, me lambe a cara, passa a mão em minha perna, me coloca em seu fox vermelho (matadouro) e lá vamos nós para uma rua escura em algum lugar da santa cecília.

meu deus, o poeta rock n' roll subversiones e olhar de louco-devasso anda romantizando todas as situações. e eu, d. lopes, me flagro totalmente entregue aos delírios deste homem perigoso. deus.


algemas, por favor.

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