09 junho 2011

acordei

estou sem paciência para academicices. minha vida pulsa feito um peixe que morre pela boca e, nos últimos respiros, respira forte, forte peixinho, respira como um gigante. assim estou. assim estou. convivendo com o negrume das últimas noites e a falta de sol das manhãs. explodindo o fel sentimental, que é elemento inevitável nessa minha narrativa pobre. precisando aprender melhor as porcentagens, precisando de nomenclaturas, nomes, politicagens perecíveis - que minha cabeça lesada não me permite lembrar.

sinto falta do céu livre sendo meu e de ver a tarde se aconchegando.

os ponteiros me fitam.

escrevo sobre democratizar os meios mas vivo a ditadura mundana, onde o chão é feito de concreto e não de terra.

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