no escuro eu procuro teu cheiro e quando o dia se faz maduro, procuro tuas roupas no chão, olho tuas coisas no banheiro, respiro o cheiro que deixaste em mim, como cada pedaço teu que engoli ou decifrei e amei num segundo específico (e nas horas outras).
saiba,
dormes feito criança.
e quando estás assim, vulnerável, silencioso & cândido, te desejo. e desejo sempre, pois o desejo é maliciosamente contínuo e intenso. te desejo, pequeno, primeiramente porque teu cheiro me instiga e tua pele me provoca mesmo enquanto dormes. porque tuas cores me agradam. tua voz me conecta, instintivamente, ao pensamento 'casa'. porque teu suor me fascina.
e
teu
silêncio
me
enobrece.
resumidamente e
(foda-se)
trivialidades à parte,
porque sou alucinada
tal do palpitar ... granada-ao-peito
entregue
e (tantas vezes)
teu espelho, tua cópia, teu mini-me,
sou eu,
eu soul -
tua.
(e que em teus ouvidos duradouramente ecoe)
24 fevereiro 2009
17 fevereiro 2009
16 fevereiro 2009
não são os fenômenos socias e econômicos. não são meus progenitores. tive de trabalhar aquela desesperança pegajosa e incrustada em meus poros; tive de derretê-la, tive. hoje foi tomado um grande passo. ganesh sorri. jah me acolhe em seus grandes braços. serei uma boa filha. ouço doors. a noite é quente. e meu vizinho está fumando um.
09 fevereiro 2009
literaturas afogadas
vou ver o pôr do sol na praça
vou me encher de amor
e palavras vermelhas
andar pelo soho
pela superfície doce e cândida
pelo centro de são paulo
ponte aérea
são paulo - vila madalena
em uma linha tenra
uniformemente
vou dançar
casualmente
leve e serena
pelas linhas
que me navegam
absurdos brancos
numa tacinha
de martini
ini ini
eu vou e vou e voo
num voo livre
&
livre vive
em mim
uma tal
de poesia
sem fim
vou ver o pôr do sol na praça
vou me encher de amor
e palavras vermelhas
andar pelo soho
pela superfície doce e cândida
pelo centro de são paulo
ponte aérea
são paulo - vila madalena
em uma linha tenra
uniformemente
vou dançar
casualmente
leve e serena
pelas linhas
que me navegam
absurdos brancos
numa tacinha
de martini
ini ini
eu vou e vou e voo
num voo livre
&
livre vive
em mim
uma tal
de poesia
sem fim
07 fevereiro 2009
Assinar:
Postagens (Atom)